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sábado, 13 de junho de 2009

Infância: aprendizado, medos e emocionalismo

aprendizado - escola:
- aprendi a ler e a fazer contas com 5 anos, adorava o cheiro do lápis e dos cadernos novos - meu pai, que era autodidata, foi meu primeiro professor;
- eu era persistente em aprender, gostava de saber letras e números novos e da mágica da soma... eu entendia com facilidade;
- quando cheguei na escola estava completamente alfabetizada e ao invés de cursar o primeiro ano como todas as crianças de 7 anos, eu fui inserida no segundo ano;
- tive boas escolas, bons professores, bons estímulos;
- uniforme limpo todos os dias, calçados confortáveis, meias brancas, alimento sadio, sempre bem aseada;
- pude discutir meus pontos de vista desde pequena com meus pais e com professores;
- tinha prazer em ler e estudar, nunca precisei ser forçada;
- levantava com ânimo, tinha alegria em aprender coisas novas a cada dia;
- gostava de livros e habitualmente os lia todo antes da lição ser dada...
- nesta época de 4 - 7 anos frequentei curso intermissivo no extra-físico, lembro-me bem das conversas, local, e consciências que lá estavam, mas quando eu comentava com minha mãe, ela me dizia que tinha sido um sonho...

aprendizado - religião:
- tive a oportunidade de aprender tudo sobre religião, havia ensino religioso na escola;
- frequentei a igreja católica, onde participei do aprendizado catecismo, e discutia com freiras questões que as deixavam apreensivas e sem respostas;
- frequentei a igreja luterana, onde participi de grupo de jovens e início da confirmação, onde os questionamentos eram muito mais aberto.
- o conhecimento que queria, eu mesma procurava livros que pudessem me esclarecer...

medos:
- meus pais não incutiam medos nos filhos, apesar do pouco estudo de minha mãe, era "temente" a Deus, mas aberta ao novo, e tudo o que conhecia transmitia aos filhos, foi minha educadora principal, como descendente de alemães, tinha dificuldade com a língua portuguesa, mas era esforçada e aprendeu a falar... uma coisa que sempre lembro quando eu procurava com ela informações sobre o "Deus", a criação do universo e de todas as coisas existentes, ela sempre dizia que tudo era uma ilusão, nele nascemos, vivemos e morremos;

emocionalismo:
- recebi muito amor de meus pais, irmãos, avós e tios;
- sentia-me protegida e amada por todos;
- quando pequena chorava muito (não sei a razão, me parece que saudades de meus amigos extra-físicos ou de minha existência pretérita, pois quando dormia encontrava-em com eles e com o tempo os encontros foram diminuindo e eu aprendi a me adaptar na nova existência);
- sentia-me só e diferente dos demais membros (dava a impressão que todos eles eram cúmplices de algo que eu não participava e não entendia e que eles eram todos membros da mesma família e eu não);
- tinha parapsiquismo desde sempre, não sei quando começou, mas não tinha consciência que as outras pessoas não "viam" nem "ouviam" nada;
- aos 13 anos, dei bronca nos "amigos da outra dimensão" e fingia que não os via mais e nem os ouvia... aí tive o meu primeiro encontro com os assediadores, que vieram em grupo grande, me atacaram de uma forma violenta que atingiu meu soma, tive hemorragia que não parava, foram quase 60 dias em cima de uma cama me esvaindo em sangue. Meu pai, que era caminhoneiro estava em viagem e minha mãe, na ignorância dela achava que era uma menstruação que não parava, não passava na cabeça dela que eu precisava de um médico. Na minha casa vinha amigas de minha mãe, vizinhas, e uma iam contando para as outras e começaram a fazer, trazer chás e receitas milagrosas, que minha mãe as vezes fazia. A casa de minha mãe estava cheia de pessoas que vinham me visitar... e como eu estava com anemia (branca) até falavam que eu era uma santa. Foi só meu pai chegar, levou-me ao médico, fui medicada, desmaiei e tudo acabou de uma hora para outra, não vi mais os assediadores... e os meus amigos do extra-físico que lá estavam somente me olhavam, nada falavam... eu já não os ouvia mais.
- no começo, eu achava que tinha um dom, depois comecei a acreditar que eu era "doida" como os demais familiares e amigos diziam...
- era uma criança-adolescente solitária, não havia ninguém que compartilhasse de minhas idéias, pois lia muito e o mundo para mim era outro. Considerava as meninas de minha idade muito infantis ou sem conteúdo pois falavam coisas que a mim não interessavam (como namorado, beijo na boca no escurinho do cinema ou atrás do muro da escola).
- minha vida ficou "normal" até os 19 anos...

(bom essa história tem continuação.... )

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